sábado, 4 de junho de 2011


Parece que estamos finalmente caminhando para uma abertura maior e uma liberdade de expressão que sempre esperamos. A Televisão Brasileira tem tentado ao longo do tempo se manter, driblando a censura e fazer do nosso pais uma nação mais progressista. Mas até que ponto a TV influi beneficamente na nossa sociedade? Será que a TV educa ou faz justamente ao contrario. O que se pode perceber é que não há censura para o jornalismo policial onde a violencia é mostrada de uma forma escancarada fazendo disso algo costumeiro.

Nossos jovens em formação, já se acostumaram a ver cenas de sangue, violencia, agressão de todos os tipos e o crescimento dos crimes por conta das drogas. Aprendem como falsificar uma cédula, como clonar cartões de credito e até burlar a lei. A censura só é pesada de verdade quando o assunto é relacionado a sexo ou afins. Uma novela não pode expor demais casais em cenas de sexo ou falar abertamente de homosexualidade por exemplo porque "pode" prejudicar a formação de nossos jovens, mas pode mostrar com detalhes bárbaros a cena de uma escola sendo devassada por um psicopata.

Não sei o que seria melhor para nossos jovens, se ver cenas de sexo ou violência explicios. E por não entender as idéias das pessoas responsáveis pela nossa legislação, é que me surpreendi ao ver na novela do SBT (Amor & Revolução) a cena de duas mulheres se beijando. E não me refiro a um simples "selinho" mas sim num beijo de verdade. Quem viu, percebe que é uma cena leve sem apelação e dentro do contexto, mas que mostra uma verdade incontestável na sociedade moderna: os tempos mudaram, as relações também e gostando ou não temos de nos adaptar.

No dia 17/05 nesta ultima terça-feira, o programa A Liga apresentado por Rafinha Bastos entre outros, nos presenteou com um jornalismo informativo mas de muito prazer: a busca do casal em manter acesa a chama da paixão e do tesão. Casas de swings, fetichismos e sadomasoquismo foram mostrados com inteligência e de uma maneira a não chocar quem assistiu. Mostrando aos casais muitas formas de incendiar novamente a relação conjugal. É muito bom que a sociedade comece a perceber que como cidadãos somos todos iguais e temos os mesmo direitos, mas como seres humanos temos nossa propria personalidade e fazemos nossas proprias escolhas. Seria bom se isso pudesse ser feito sem cobranças ou julgamentos.



Alguns aspectos da Dominação

Dominação é:
• Gratificante;
• Libertação. Cortesia;
• Baseada na verdade e no respeito mútuo.

Dominação não é:
• Abuso. Perversão;
• Rebaixar-se. Manipulação;
• Uma desculpa para ser rude;
• Algo imposto ou involuntário;
• Algo que se aprenda em um dia, uma semana ou mesmo num ano.

terça-feira, 20 de outubro de 2009


“DOMINADORAS não gritam. Porque o poder da DOMINADORA está em sua autoridade adquirida pelo seu caráter e honra, conferida pela entrega de sua serva ou servo, nunca na coação grosseira de um grito.”

terça-feira, 13 de outubro de 2009


De usá-lo, despi-lo, forjá-lo, invado seus pensamentos, sua vida, seu mundo. Sou teu dia, tua noite, sou tudo que vê. Busca em mim agrado, carinho, atenção! Volupia, tesão e dominio...Adoração! Tuas marcas...feitas por minhas mãos.. Meu chicote ou a cera da vela que arde em seu corpo são meus troféus! São vergões impetuosos, que nada sente no momento, que só com o tempo se desfaz, porém na sua alma estará sempre presente. A dor não existe, pois meu amor a reprime. O prazer e pleno, voraz, sedento e faminto. Vc com um olhar se mosta feliz, contente. Tuas mãos atadas a uma cadeira, imobilizado, nu, despido, mas vestido com minha corrente. Um prazer sádico, que aporta na demência dos sentidos. Sentidos esses que te faz escravo da submissão. Servir, ser amado, respeitado e usado. Neste banquete me sirvo de desejos e taras, enfim te alimento com meu nectar, doce cão. Assim mostro meu poder

Procuro revelar meus intintos animais, sexuais e libertinos. Trago nas mãos meu chicote. Teu corpo e sua alma extremecem, suas pernas tremulam. Seu sexo, feito vulcão, entra em erupção. Presa em meus domínios, feito cadela enlouquece. Os dentes serram, sua saliva goteja por seus labios feito mel. Alucinada me olha em meus olhos, ajoelhada. Pele macia de carne vermelha por minhas mãos acariciada. Após uma sessão de palmadas, as mesmas mãos que em momentos agride, noutro acaricia, beija, afaga! Em teus olhos cravo minha imagem. Em tua mente a lembrança. Em tua boca o sabor do meu nectar... Um grito.. Uma suplica. Talvez apenas para quebrar o silencio, provocado pela mordaça, que selam seus lábios. Agoniada, esperando por minhas mãos. Tornando teu corpo tão quente, feito Vulcão. A essencia do prazer entorpece o ambiente do sexo, do calor, da dor e da busca. Pela Submissão, por meu amor, Sou tua "DONA" Sou a luz. que te conduz!



DESEJO

É uma tristeza que muitas pessoas que se auto intitulam Dominadores hoje em dia não tem absolutamente a mínima idéia do que fazer com seus submissos, uma vez estejam sozinhos com eles no mesmo cômodo. Enquanto eles puderem bravatear e se jactar e fingir virtualmente ou à distância, ou por um curto período de tempo, eles vão bem. Mas uma vez que eles realmente passam a ter uma pessoa real com a qual lidar 24 horas por dia, rapidamente eles perdem todas as idéias. A maior parte dessas pessoas não tem nenhuma das qualidades essenciais descritas acima, e elas realmente não querem nenhuma das dificuldades ou das pressões que controlar alguém envolve. Eles querem ser Dominadores inteiramente para inflar seus egos ou porque eles acreditam que é uma maneira fácil de conseguir com que garotas e garotos façam o que eles querem, ou porque soa muito mais prazeroso e fácil do que um relacionamento convencional. Eles não são loucos por controle. Eles não são verdadeiramente Dominadores. Se eles fossem eles iriam aceitar as pressões e dificuldades envolvidas com o controle, já que eles iriam saborear esse controle tanto que estariam dispostos a lidar com quaisquer problemas que ele venha a trazer. Alguns auto proclamados Dominadores contudo não querem na realidade controlar a vida de outro. Eles não querem possuir uma escrava (ainda que eles frequentemente acreditem que eles querem uma, até que eles a encontram) e quando confrontados com a realidade da posse, eles fogem, abandonando suas responsabilidades. A forma mais comum de fugir ou de abdicar da responsabilidade do Dominador é culpar os submissos por todos os problemas do relacionamento, fingindo que eles são totalmente responsáveis. Essa é a situação mais comum que eu ouvi de muitas submissas e submissos que encontro pela net ou pessoalmente.

EXPERIÊNCIA E CONHECIMENTO

Ajuda, imensamente, se os Dominadores sabem o que estão fazendo. Sabe quais as atividades são seguras e quais colocam os submissos em perigo física ou psicologicamente. Entende como conhecer seus submissos – mergulha profundamente em sua personalidade de tal forma que ele possa melhor controlá-los, saber como mantê-los servindo a eles felizes e entusiasticamente e saber realmente como controlar alguém. A maior parte das pessoas que querem ser Dominadoras não tem a menor idéia de como fazer nada disso. Eles podem ter um pouco de sucesso ao fazer cenas fantasiosas no computador, e pensam que essa brincadeira infantilóide que qualquer um faz, o tornam experientes e universalmente dominantes. Ou eles podem aprender dos terríveis livros de aconselhamentos de etiqueta sadomasoquista no mercado que existem “métodos de treinamento” ou fórmulas que dão certo com todos os submissos. (Nada está mais distante da verdade). Ou eles podem ter ido à um par de play parties, visto as performances, levadas à cabo por indivíduos que são somente um pouquinho menos ignorantes que eles mesmos (ainda que essas pessoas geralmente vão fazer de tudo ao seu alcance para convencer você de que eles são experts em sadomasoquismo) e concluíram que realmente controlar alguém está intimamente ligado a essas cenas artificiais e encenadas feitas em grande parte para impressionar o público sobre o quão competentes ou inteligentes eles são. Aprender a controlar alguém, como superar suas resistências (todos submissos que experimentam dominação real e permanente, resistem) como lidar com cada nova situação que aparecer, exige uma grande dose de conhecimento e experiência e constitui-se em uma arte também. É algo complexo já que cada situação individual requer uma resposta diferente, não pré-pronta ou estereotipada. A maior parte das pessoas na cena, a maior parte daqueles que se auto intitulam dominadores e que se promovem como sábios gurus sadomasoquistas, não sabem nada sobre isso. Eles estão se atrapalhando no escuro. Um Dominador ou aprende esse tipo de coisa através de muitos, muitos anos na escola da dureza, ou porque aprendeu de um outro Dominador que já possui esse conhecimento. como EU tive um otimo professor

Dominação e Submissão:

Dominação e submissão são práticas diretamente ligadas ao sadomasoquismo e fazem parte do acrônimo BDSM (bondage, dominação, sadismo e masoquismo).Esse tipo de comportamento pode ser classificado como parafilia por algumas pessoas. Também conhecido como D/S , é a forma de se denominar uma relação desigual estabelecida entre duas pessoas, onde todo o poder é dado ao dominante e cabe a parte submissa obedecer por livre e expontânea vontade, realizando tarefas e obedecendo ordens que podem ou não ter conotação sexual.

Relação D/s:

Dentro da relação Dominador(a)/submisso(a), o sadismo, o masoquismo e mesmo o sexo podem existir, não sendo necessariamente os ingredientes principais da relação, que se baseia no prazer de se doar pelo submisso(a) e no de comandar pelo(a) dominante, sendo muito comum que essa relação seja apenas virtual no início até que haja confiança e segurança para que haja um encontro real.

Rituais e Praticas:

Existem vários rituais popularizados pela literatura existente sobre dominação e submissão, como o ato de colocar uma coleira no submisso(a) simbolizando a auto-entrega e fazendo uma alusão ao cachorro por ser um animal dócil e fiel ao seu dono. Existe o uso de contratos que determinam os direitos e deveres da parte submissa, contendo também os limites que não podem ser ultrapassados pela parte dominante. Existe a convenção de que se deve praticar o D/S dentro do contexto SSC (sadio, seguro e consensual) e do bom senso para evitar que as fantasias saiam do controle e prejudiquem a vida pública dos envolvido, causando consequências mais sérias.
É comum no D/s , que o dominador(a) dite os detalhes e os afazeres do dia do seu submisso(a), que no caso de falha deverá ser punido de alguma forma. O [[Spanking]] é uma das formas de punição, sendo muito usada nos "jogos" D/s. Além do spanking, outras atividades mais lúdicas como o [[petplay]], ou as mais físicas como a podolatria ou as de privação de sentidos e de movimentos como cordas, vendas e mordaças pode ser usada para humilhar e castigar o submisso(a). Cremes, Gelo, cera quente de velas e substâncias mentoladas também são utilizadas para amplificar os sentidos nas relações mais físicas também chamadas de "sessões". Vários artefatos podem ser usados com os mesmos intuitos como objetos de tortura física e sexual, sempre dentro das normas de segurança e bom senso.
A tortura mental é desaconselhável, por haver possibilidade de causar traumas e problemas psicológicos ao submisso. O submisso(a) que por sua vez não deve incentivar nem pressionar o seu dominador(a) a transgredir seus limites na insatisfação dos castigos e humilhações impostos. Algumas pessoas tem fantasias de sofrerem chantagens, e acabam misturando essas com os jogos D/s. As chantagens reais não são consensuais e são desaconselháveis, inclusive por serem um ato ilícito passível de punição penal.
O D/s deve ser visto como um jogo erótico de adultos, podendo ser praticado em situação que invadem o cotidiano dos relacionados. Existe a prática do 24/7 (24 horas por dia e 7 dias por semana)onde o indivíduo submisso deve ser controlado nos mínimos detalhes do seu dia, desde a roupa que veste até as coisas que come, fala e faz durante o dia.

Diferença entre D/s e SM

Existem divergêncas entre os praticantes quanto a tentivas de classificar as relações como D/s ou SM, sendo um dos fatores que contribuiu para o uso do termo BDSM, por ser mais genérico. A relação D/s diferente da SM, tende a ser mais romântica de uma certa forma por envolver supostamente mais sentimentos entre dominante e dominado podendo eventualmente se tranformar em relações muito profundas. Contudo o romantismo nesse tipo de relação não é uma unanimidade entre os praticantes. As pessoas que optam pela submissão na relação D/s, supostamente se diferenciam dos que se denominam escravos(as) pelo fato de haver mais sentimentos em relação ao dominador(a). Os escravos(as) seriam mais propensos a se importarem apenas com o prazer físico imposto pelos castigos e estariam mais ligados ao SM do que ao D/s