terça-feira, 20 de outubro de 2009


“DOMINADORAS não gritam. Porque o poder da DOMINADORA está em sua autoridade adquirida pelo seu caráter e honra, conferida pela entrega de sua serva ou servo, nunca na coação grosseira de um grito.”

terça-feira, 13 de outubro de 2009


De usá-lo, despi-lo, forjá-lo, invado seus pensamentos, sua vida, seu mundo. Sou teu dia, tua noite, sou tudo que vê. Busca em mim agrado, carinho, atenção! Volupia, tesão e dominio...Adoração! Tuas marcas...feitas por minhas mãos.. Meu chicote ou a cera da vela que arde em seu corpo são meus troféus! São vergões impetuosos, que nada sente no momento, que só com o tempo se desfaz, porém na sua alma estará sempre presente. A dor não existe, pois meu amor a reprime. O prazer e pleno, voraz, sedento e faminto. Vc com um olhar se mosta feliz, contente. Tuas mãos atadas a uma cadeira, imobilizado, nu, despido, mas vestido com minha corrente. Um prazer sádico, que aporta na demência dos sentidos. Sentidos esses que te faz escravo da submissão. Servir, ser amado, respeitado e usado. Neste banquete me sirvo de desejos e taras, enfim te alimento com meu nectar, doce cão. Assim mostro meu poder

Procuro revelar meus intintos animais, sexuais e libertinos. Trago nas mãos meu chicote. Teu corpo e sua alma extremecem, suas pernas tremulam. Seu sexo, feito vulcão, entra em erupção. Presa em meus domínios, feito cadela enlouquece. Os dentes serram, sua saliva goteja por seus labios feito mel. Alucinada me olha em meus olhos, ajoelhada. Pele macia de carne vermelha por minhas mãos acariciada. Após uma sessão de palmadas, as mesmas mãos que em momentos agride, noutro acaricia, beija, afaga! Em teus olhos cravo minha imagem. Em tua mente a lembrança. Em tua boca o sabor do meu nectar... Um grito.. Uma suplica. Talvez apenas para quebrar o silencio, provocado pela mordaça, que selam seus lábios. Agoniada, esperando por minhas mãos. Tornando teu corpo tão quente, feito Vulcão. A essencia do prazer entorpece o ambiente do sexo, do calor, da dor e da busca. Pela Submissão, por meu amor, Sou tua "DONA" Sou a luz. que te conduz!



DESEJO

É uma tristeza que muitas pessoas que se auto intitulam Dominadores hoje em dia não tem absolutamente a mínima idéia do que fazer com seus submissos, uma vez estejam sozinhos com eles no mesmo cômodo. Enquanto eles puderem bravatear e se jactar e fingir virtualmente ou à distância, ou por um curto período de tempo, eles vão bem. Mas uma vez que eles realmente passam a ter uma pessoa real com a qual lidar 24 horas por dia, rapidamente eles perdem todas as idéias. A maior parte dessas pessoas não tem nenhuma das qualidades essenciais descritas acima, e elas realmente não querem nenhuma das dificuldades ou das pressões que controlar alguém envolve. Eles querem ser Dominadores inteiramente para inflar seus egos ou porque eles acreditam que é uma maneira fácil de conseguir com que garotas e garotos façam o que eles querem, ou porque soa muito mais prazeroso e fácil do que um relacionamento convencional. Eles não são loucos por controle. Eles não são verdadeiramente Dominadores. Se eles fossem eles iriam aceitar as pressões e dificuldades envolvidas com o controle, já que eles iriam saborear esse controle tanto que estariam dispostos a lidar com quaisquer problemas que ele venha a trazer. Alguns auto proclamados Dominadores contudo não querem na realidade controlar a vida de outro. Eles não querem possuir uma escrava (ainda que eles frequentemente acreditem que eles querem uma, até que eles a encontram) e quando confrontados com a realidade da posse, eles fogem, abandonando suas responsabilidades. A forma mais comum de fugir ou de abdicar da responsabilidade do Dominador é culpar os submissos por todos os problemas do relacionamento, fingindo que eles são totalmente responsáveis. Essa é a situação mais comum que eu ouvi de muitas submissas e submissos que encontro pela net ou pessoalmente.

EXPERIÊNCIA E CONHECIMENTO

Ajuda, imensamente, se os Dominadores sabem o que estão fazendo. Sabe quais as atividades são seguras e quais colocam os submissos em perigo física ou psicologicamente. Entende como conhecer seus submissos – mergulha profundamente em sua personalidade de tal forma que ele possa melhor controlá-los, saber como mantê-los servindo a eles felizes e entusiasticamente e saber realmente como controlar alguém. A maior parte das pessoas que querem ser Dominadoras não tem a menor idéia de como fazer nada disso. Eles podem ter um pouco de sucesso ao fazer cenas fantasiosas no computador, e pensam que essa brincadeira infantilóide que qualquer um faz, o tornam experientes e universalmente dominantes. Ou eles podem aprender dos terríveis livros de aconselhamentos de etiqueta sadomasoquista no mercado que existem “métodos de treinamento” ou fórmulas que dão certo com todos os submissos. (Nada está mais distante da verdade). Ou eles podem ter ido à um par de play parties, visto as performances, levadas à cabo por indivíduos que são somente um pouquinho menos ignorantes que eles mesmos (ainda que essas pessoas geralmente vão fazer de tudo ao seu alcance para convencer você de que eles são experts em sadomasoquismo) e concluíram que realmente controlar alguém está intimamente ligado a essas cenas artificiais e encenadas feitas em grande parte para impressionar o público sobre o quão competentes ou inteligentes eles são. Aprender a controlar alguém, como superar suas resistências (todos submissos que experimentam dominação real e permanente, resistem) como lidar com cada nova situação que aparecer, exige uma grande dose de conhecimento e experiência e constitui-se em uma arte também. É algo complexo já que cada situação individual requer uma resposta diferente, não pré-pronta ou estereotipada. A maior parte das pessoas na cena, a maior parte daqueles que se auto intitulam dominadores e que se promovem como sábios gurus sadomasoquistas, não sabem nada sobre isso. Eles estão se atrapalhando no escuro. Um Dominador ou aprende esse tipo de coisa através de muitos, muitos anos na escola da dureza, ou porque aprendeu de um outro Dominador que já possui esse conhecimento. como EU tive um otimo professor



CONFIABILIDADE

Essa talvez seja a qualidade mais importante que os Dominadores tem que ter. Uma pessoa que é totalmente dependente de outra e que existe tão somente para agradar essa pessoa, tem que saber que seu Dominador é confiável e coerente – e especialmente que ele é capaz de manter sua palavra. Um Dominador não é confiável só porque ele diz que é, ele é confiável quando ele prova pra você com ações consistentes por um longo período de tempo que ele faz o que ele diz que vai fazer. E quando ele diz, ele faz. E que ele te conta a verdade e não te engana. Que você pode ir até ele com seus problemas, sejam esses problemas quais forem e contar, que você vai encontrar nele compaixão e amor e que ele não vai te rejeitar justamente porque esses problemas fazem-no se sentir inseguro, confuso ou perturbado.

MATURIDADE
Uma Dominadora ou Dominador tem que ser suficientemente crescido pra assumir a responsabilidade quando as coisas dão errado. Uma criança no corpo de um adulto, por outro lado, põe a culpa sobre cada coisa ruim ou cada contratempo que lhe acontece, nos outros. Nada jamais é de sua responsabilidade. Sempre é a outra pessoa que estragou tudo. Uma pessoa madura também tem a paciência e disposição de esperar um longo tempo, se necessário, para que as coisas dêem certo. Certas coisas, em um intercâmbio de poder, requerem um longo tempo para serem alcançadas e um Dominador especialmente tem de ter a determinação e a força para esperar por essas coisas sem desistir ou desanimar. Uma pessoa madura esta apta a manter-se centrada. Ele não vê cada pequeno ataque ou dificuldade emocional de seus submissos como sinal de que o relacionamento não esta dando certo ou como algum sintoma do fato de que seus submissos não o amam. Um Dominador maduro também sabe como andar sobre a linha tênue entre não deixar as dificuldades emocionais da parceira submissa dominá-lo por um lado, e por outro lado, não se tornar emocionalmente distante da submissa. Uma pessoa madura tende a ter uma personalidade calma e plácida e que não se torna instável por força de cada pequeno incidente que a vida joga sobre ela. Um Dominador maduro é alguém cuja submissa ou submisso pode ver como admirável, em quem eles podem se recostar, é alguém que pode ser visto como pilar de força e suporte, toda hora, não somente quando ele acha prazeroso ou fácil desempenhar esse papel. Um Dominador maduro tem um bom conhecimento da natureza humana por ter encontrado suas várias formas e sabe em geral o que dá certo e o que não dá quando se lida com submissos. Ele não tem que aprender tudo isso experimentando em você.

RESPONSABILIDADE

Possuir alguém por toda a vida é um esforço muito sério. Quando você controla outra pessoa e pode fazer com ela qualquer coisa que você queira, você tem uma grande responsabilidade em relação à ela. Algumas pessoas frivolamente igualam a responsabilidade do Dominador àquela de possuir um animal de estimação, mas na realidade a tarefa é muito maior do que essa. Em termos de seriedade com a qual o Dominador ou Dominadora precisa assumir sua responsabilidade, é mais sério inclusive do que ter um filho. Você controla essa pessoa absolutamente e assumindo que você ama a sua escrava ou escravo você tem que se certificar de que as coisas que você faz – ou não faz – não são na realidade perigosas nem danosas por sua responsabilidade. Você tem que pensar primeiro, e muito cuidadosamente, antes de falar quando estiver com raiva. Você tem de considerar como cada ação que você empreende ou cada decisão que você toma afeta sua submissa assim como à você mesmo. Você tem que prever como seus subs vao reagir a certas coisas antes que você se comprometa com elas. Você esta dirigindo o navio. Você é o único responsável. Se você realmente entende isso, você também sabe que quando as coisas dão errado ou não funcionam, não é erro da pessoa que esta indefesa diante de você e que tem que seguir suas ordens. É sua a responsabilidade e somente sua

PERSISTÊNCIA E CAPACIDADE DE RECUPERAÇÃO EMOCIONAL

Pessoas que apenas imaginam que são Dominadoras e que subitamente se vêem na posição de ter de controlar um ser humano real face a face, frequentemente fazem uma pergunta muito reveladora: Ao ter de encarar as dificuldades iniciais de treinamento de uma submissa e superar a violência de sua confusão ou resistência, uma situação que requer tanto auto controle e maturidade de sua parte, eles frequentemente ficam se perguntando o que o Dominador afinal vai levar desse relacionamento além de trabalho duro e desgosto. Um Dominador verdadeiro nunca fica se perguntando isso seriamente. Ele sabe o que quer levar num relacionamento de intercâmbio de poder, e ele cria as condições apesar das dificuldades para que ele o obtenha. Um Dominador precisa realmente ser Dominador, precisa realmente ter uma vontade suficientemente forte de ter suas necessidades satisfeitas, de insistir que ele vai obter o que quiser do relacionamento. Ao lado disso, para alguém que é genuinamente Dominador, superar a resistência da submissa de maneira que venha a melhorar o relacionamento para ambos, é algo que apesar do desgosto que ele tem pela verdadeira resistência, ele saboreia, já que a longo prazo isso vai aumentar o seu controle.

AUTO CONTROLE

Se você não pode se controlar – seus vícios, suas emoções, sua tendência a explodir – você não poderá controlar bem as afrontas que são dirigidas a você. Muitas vezes, as afrontas de um submisso à Sua Dona, são derivadas de problemas do submisso com ele mesmo. Aprender a não responder narcisisticamente – ou seja, com raiva, com afronta pessoal, ferido ou na defensiva – quando os subs se comportam de maneira resistente ou manipulativa, é parte do auto controle. Ao invés de hiper reagir, uma Dominadora e Dominador auto controlado vai racionalmente e com o tempo encontrar as estratégias que vão funcionar baseados no seu conhecimento íntimo sobre o seu submisso, que virão a desencorajar o comportamento e as atitudes que ele desgosta. Conforme mencionado acima, todas as submissas, mesmo as melhores, resistem ao controle por vezes. Lidar com essa resistência de maneira que encoraje o bom comportamento na submissão e ajude a treiná-los a serem os melhores submissos e uma pessoa mais feliz, significa entender, desde o início, que as ações de submissão, ainda que você possa desgostar delas, fazem parte do aprendizado do sub e precisam ser moldadas pela Dona

segunda-feira, 12 de outubro de 2009


Ao conversar com submissas e submissos sobre suas vidas e relacionamentos, a causa mais freqüente de tristeza e dificuldade que é mencionada é a transição de um relacionamento D/s ‘não sob o mesmo teto’, para uma relação ‘ full time sob o mesmo teto’. Relacionamentos que pareciam funcionar perfeitamente quando limitado ao cyber espaço, aos chat rooms, e-mail e telefone, subitamente tornam-se instáveis e confusos quando duas pessoas do meio sadomasoquista começam a viver juntos em um tipo de parceria mais intensa e exigente. Há uma série de razões pelas quais isso acontece com tal freqüência. O espaço virtual te ensina que Dominar e submeter-se são coisas fáceis e quase sempre prazerosas. Tudo que você necessita fazer pra ser uma Dominadora virtual muito popular e admirada é saber quando dizer aquelas frases agradáveis. Mesmo eu, uma pessoa sem qualquer desejo de dominar virtualmente, poderia facilmente, ao assumir uma personalidade falsa on line, ter um enorme estábulo de submissas virtuais desmaiando por mim e brigando por minha atenção. Simplesmente porque eu sei quais as palavras certas a serem usadas. Submissas que só recentemente descobriram ou decidiram assumir sua sexualidade estão, via de regra, tão necessitadas de controle sexual e emocional, controle de qualquer tipo, que elas vão facilmente cair se você assume um comportamento severa e forte na presença virtual delas, e dá aqueles tipos de ordens sob os quais você lê na pornografia sadomasoquista. Assim, em público, se você repete todos os clichês aceitos pela comunidade sadomasoquista como alta sabedoria (é muito fácil aprender quais são: Você sabe, “besteiras” como São, Seguro e Consensual e “Os melhores tops começaram como bottons” e passa a repeti-los como papagaios) você alcançará uma reputação como Sado respeitável e (cof cof) amável Dominadora. Um exemplo da cena. É incrivelmente fácil dominar alguém à distância. Na verdade é tão fácil que muitos homens e mulheres que não são verdadeiramente dominantes, descobriram que se eles encenam essa farsa, eles podem ter tantas escravas e escravos virtuais casuais quantas queiram. O problema acontece é quando esses tais Dominadores começam, como frequentemente fazem, a acreditar em sua própria propaganda. E começam a considerar-se como sendo super Doms e Dommes, ainda que eles nunca tenham tido qualquer experiência em controlar qualquer pessoa na vida real. Tal super bobalhão, ou desculpe-me, super Dom, pensa que dominar alguém realmente na vida real é idêntico à encenação fantasiosa virtualmente sem qualquer esforço que ele leva à cabo online ou ao telefone. Assim, considerando-se como sendo eminentemente qualificado, ele ordena que alguma pobre apaixonada submissa deixe sua casa e vá morar com ele. Quando ambos, ele e sua crédula parceira, são forçados a lidar com a realidade da Dominação e submissão, o desastre começa. Na realidade dominar alguém que vive com você requer muito, muito mais de você do que a habilidade de criar uma fantasia sexy numa tela de computador, ou de assumir um tom severo, distribuir comandos pelo telefone ou por e-mail, para ums submissos part time, sempre obedientes e obsequiosas, que passa a maior parte de sua vida em grande parte independente, sem você. Muito poucas pessoas na realidade possuem o necessário para serem Dominadores bem sucedidos. E Dominadores reais são na realidade muito raros. Já que tem muito mais gente que deseja dominar alguém sadomasoquisticamente do que pessoas que tem a habilidade de fazê-lo bem. Dominar alguém full time e em pessoa requer muito trabalho difícil da parte do Dominador. Um Dominador bem sucedido faz esse trabalho difícil porque a recompensa pra ele compensa. Esse trabalho também requer informação, até mesmo sabedoria, sobre o que ambos (Dominador e submissa) tem que fazer para que esse tipo de relacionamento funcione. Isso, no presente, não existe na comunidade S&M, cheia de fantasias, nem em seus materiais escritos. Por exemplo, dominar uma submissa ou submisso profundos e necessitados bem (em outras palavras, de maneira que assegure que ambos estarão felizes e satisfeitos) – mesmo uma submissa ou submisso altamentes motivados, sinceros e obedientes – requer uma habilidade para lidar com numerosos fricotes, resistências e confusões dirigidas ao parceiro dos submissos, especialmente durante os primeiros anos de convivência dentro do relacionamento. Mesmo os mais profundos submissos tem tremendas dificuldades – de início – em aprender a obedecer e se submeter, porque aprender a ser uma boa submissa ou submisso não é uma questão de personalidade ou de força de vontade (ainda que essas coisas ajudem). Não é uma questão de ser “suficientemente submissa”. É totalmente uma questão de treinamento e experiência. A mais obsequiosa e obediente submissa não nasceu sabendo instintivamente como servir ou como colocar as necessidades de seu Dono ou Dona em primeiro lugar. Na realidade, ela é ensinada desde a infância a ser independente e a ter iniciativa. Superar um condicionamento cultural de toda a sua vida leva muito tempo; e nada na representação de fantasia que as pessoas fazem online ou no telefone as prepara para as dificuldades da verdadeira obediência na vida real, em cárater diário. A única maneira pela qual os submissos aprende a ser uma bom submisso é através de extensa prática, ao cometer erros e aprender com eles, expressando o que não está indo bem, com uma Dominadora que é conhecedora e paciente, e através da assistência extensa e informada de seu parceiro dominante.
Abaixo estão descrições de algumas das qualificações mínimas que um Dominador ou Dominadora que esperam ser bem sucedidos num relacionamento de intercâmbio de poder tem que ter. Não há aqui a intenção da completude, mas tão somente de municiar você com algumas das qualidades mais importantes a serem procuradas num parceiro dominador em potencial.

Dominação e Submissão:

Dominação e submissão são práticas diretamente ligadas ao sadomasoquismo e fazem parte do acrônimo BDSM (bondage, dominação, sadismo e masoquismo).Esse tipo de comportamento pode ser classificado como parafilia por algumas pessoas. Também conhecido como D/S , é a forma de se denominar uma relação desigual estabelecida entre duas pessoas, onde todo o poder é dado ao dominante e cabe a parte submissa obedecer por livre e expontânea vontade, realizando tarefas e obedecendo ordens que podem ou não ter conotação sexual.

Relação D/s:

Dentro da relação Dominador(a)/submisso(a), o sadismo, o masoquismo e mesmo o sexo podem existir, não sendo necessariamente os ingredientes principais da relação, que se baseia no prazer de se doar pelo submisso(a) e no de comandar pelo(a) dominante, sendo muito comum que essa relação seja apenas virtual no início até que haja confiança e segurança para que haja um encontro real.

Rituais e Praticas:

Existem vários rituais popularizados pela literatura existente sobre dominação e submissão, como o ato de colocar uma coleira no submisso(a) simbolizando a auto-entrega e fazendo uma alusão ao cachorro por ser um animal dócil e fiel ao seu dono. Existe o uso de contratos que determinam os direitos e deveres da parte submissa, contendo também os limites que não podem ser ultrapassados pela parte dominante. Existe a convenção de que se deve praticar o D/S dentro do contexto SSC (sadio, seguro e consensual) e do bom senso para evitar que as fantasias saiam do controle e prejudiquem a vida pública dos envolvido, causando consequências mais sérias.
É comum no D/s , que o dominador(a) dite os detalhes e os afazeres do dia do seu submisso(a), que no caso de falha deverá ser punido de alguma forma. O [[Spanking]] é uma das formas de punição, sendo muito usada nos "jogos" D/s. Além do spanking, outras atividades mais lúdicas como o [[petplay]], ou as mais físicas como a podolatria ou as de privação de sentidos e de movimentos como cordas, vendas e mordaças pode ser usada para humilhar e castigar o submisso(a). Cremes, Gelo, cera quente de velas e substâncias mentoladas também são utilizadas para amplificar os sentidos nas relações mais físicas também chamadas de "sessões". Vários artefatos podem ser usados com os mesmos intuitos como objetos de tortura física e sexual, sempre dentro das normas de segurança e bom senso.
A tortura mental é desaconselhável, por haver possibilidade de causar traumas e problemas psicológicos ao submisso. O submisso(a) que por sua vez não deve incentivar nem pressionar o seu dominador(a) a transgredir seus limites na insatisfação dos castigos e humilhações impostos. Algumas pessoas tem fantasias de sofrerem chantagens, e acabam misturando essas com os jogos D/s. As chantagens reais não são consensuais e são desaconselháveis, inclusive por serem um ato ilícito passível de punição penal.
O D/s deve ser visto como um jogo erótico de adultos, podendo ser praticado em situação que invadem o cotidiano dos relacionados. Existe a prática do 24/7 (24 horas por dia e 7 dias por semana)onde o indivíduo submisso deve ser controlado nos mínimos detalhes do seu dia, desde a roupa que veste até as coisas que come, fala e faz durante o dia.

Diferença entre D/s e SM

Existem divergêncas entre os praticantes quanto a tentivas de classificar as relações como D/s ou SM, sendo um dos fatores que contribuiu para o uso do termo BDSM, por ser mais genérico. A relação D/s diferente da SM, tende a ser mais romântica de uma certa forma por envolver supostamente mais sentimentos entre dominante e dominado podendo eventualmente se tranformar em relações muito profundas. Contudo o romantismo nesse tipo de relação não é uma unanimidade entre os praticantes. As pessoas que optam pela submissão na relação D/s, supostamente se diferenciam dos que se denominam escravos(as) pelo fato de haver mais sentimentos em relação ao dominador(a). Os escravos(as) seriam mais propensos a se importarem apenas com o prazer físico imposto pelos castigos e estariam mais ligados ao SM do que ao D/s