Parece que estamos finalmente caminhando para uma abertura maior e uma liberdade de expressão que sempre esperamos. A Televisão Brasileira tem tentado ao longo do tempo se manter, driblando a censura e fazer do nosso pais uma nação mais progressista. Mas até que ponto a TV influi beneficamente na nossa sociedade? Será que a TV educa ou faz justamente ao contrario. O que se pode perceber é que não há censura para o jornalismo policial onde a violencia é mostrada de uma forma escancarada fazendo disso algo costumeiro.
Nossos jovens em formação, já se acostumaram a ver cenas de sangue, violencia, agressão de todos os tipos e o crescimento dos crimes por conta das drogas. Aprendem como falsificar uma cédula, como clonar cartões de credito e até burlar a lei. A censura só é pesada de verdade quando o assunto é relacionado a sexo ou afins. Uma novela não pode expor demais casais em cenas de sexo ou falar abertamente de homosexualidade por exemplo porque "pode" prejudicar a formação de nossos jovens, mas pode mostrar com detalhes bárbaros a cena de uma escola sendo devassada por um psicopata.
Não sei o que seria melhor para nossos jovens, se ver cenas de sexo ou violência explicios. E por não entender as idéias das pessoas responsáveis pela nossa legislação, é que me surpreendi ao ver na novela do SBT (Amor & Revolução) a cena de duas mulheres se beijando. E não me refiro a um simples "selinho" mas sim num beijo de verdade. Quem viu, percebe que é uma cena leve sem apelação e dentro do contexto, mas que mostra uma verdade incontestável na sociedade moderna: os tempos mudaram, as relações também e gostando ou não temos de nos adaptar.
No dia 17/05 nesta ultima terça-feira, o programa A Liga apresentado por Rafinha Bastos entre outros, nos presenteou com um jornalismo informativo mas de muito prazer: a busca do casal em manter acesa a chama da paixão e do tesão. Casas de swings, fetichismos e sadomasoquismo foram mostrados com inteligência e de uma maneira a não chocar quem assistiu. Mostrando aos casais muitas formas de incendiar novamente a relação conjugal. É muito bom que a sociedade comece a perceber que como cidadãos somos todos iguais e temos os mesmo direitos, mas como seres humanos temos nossa propria personalidade e fazemos nossas proprias escolhas. Seria bom se isso pudesse ser feito sem cobranças ou julgamentos.
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