terça-feira, 13 de outubro de 2009




DESEJO

É uma tristeza que muitas pessoas que se auto intitulam Dominadores hoje em dia não tem absolutamente a mínima idéia do que fazer com seus submissos, uma vez estejam sozinhos com eles no mesmo cômodo. Enquanto eles puderem bravatear e se jactar e fingir virtualmente ou à distância, ou por um curto período de tempo, eles vão bem. Mas uma vez que eles realmente passam a ter uma pessoa real com a qual lidar 24 horas por dia, rapidamente eles perdem todas as idéias. A maior parte dessas pessoas não tem nenhuma das qualidades essenciais descritas acima, e elas realmente não querem nenhuma das dificuldades ou das pressões que controlar alguém envolve. Eles querem ser Dominadores inteiramente para inflar seus egos ou porque eles acreditam que é uma maneira fácil de conseguir com que garotas e garotos façam o que eles querem, ou porque soa muito mais prazeroso e fácil do que um relacionamento convencional. Eles não são loucos por controle. Eles não são verdadeiramente Dominadores. Se eles fossem eles iriam aceitar as pressões e dificuldades envolvidas com o controle, já que eles iriam saborear esse controle tanto que estariam dispostos a lidar com quaisquer problemas que ele venha a trazer. Alguns auto proclamados Dominadores contudo não querem na realidade controlar a vida de outro. Eles não querem possuir uma escrava (ainda que eles frequentemente acreditem que eles querem uma, até que eles a encontram) e quando confrontados com a realidade da posse, eles fogem, abandonando suas responsabilidades. A forma mais comum de fugir ou de abdicar da responsabilidade do Dominador é culpar os submissos por todos os problemas do relacionamento, fingindo que eles são totalmente responsáveis. Essa é a situação mais comum que eu ouvi de muitas submissas e submissos que encontro pela net ou pessoalmente.

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Dominação e Submissão:

Dominação e submissão são práticas diretamente ligadas ao sadomasoquismo e fazem parte do acrônimo BDSM (bondage, dominação, sadismo e masoquismo).Esse tipo de comportamento pode ser classificado como parafilia por algumas pessoas. Também conhecido como D/S , é a forma de se denominar uma relação desigual estabelecida entre duas pessoas, onde todo o poder é dado ao dominante e cabe a parte submissa obedecer por livre e expontânea vontade, realizando tarefas e obedecendo ordens que podem ou não ter conotação sexual.

Relação D/s:

Dentro da relação Dominador(a)/submisso(a), o sadismo, o masoquismo e mesmo o sexo podem existir, não sendo necessariamente os ingredientes principais da relação, que se baseia no prazer de se doar pelo submisso(a) e no de comandar pelo(a) dominante, sendo muito comum que essa relação seja apenas virtual no início até que haja confiança e segurança para que haja um encontro real.

Rituais e Praticas:

Existem vários rituais popularizados pela literatura existente sobre dominação e submissão, como o ato de colocar uma coleira no submisso(a) simbolizando a auto-entrega e fazendo uma alusão ao cachorro por ser um animal dócil e fiel ao seu dono. Existe o uso de contratos que determinam os direitos e deveres da parte submissa, contendo também os limites que não podem ser ultrapassados pela parte dominante. Existe a convenção de que se deve praticar o D/S dentro do contexto SSC (sadio, seguro e consensual) e do bom senso para evitar que as fantasias saiam do controle e prejudiquem a vida pública dos envolvido, causando consequências mais sérias.
É comum no D/s , que o dominador(a) dite os detalhes e os afazeres do dia do seu submisso(a), que no caso de falha deverá ser punido de alguma forma. O [[Spanking]] é uma das formas de punição, sendo muito usada nos "jogos" D/s. Além do spanking, outras atividades mais lúdicas como o [[petplay]], ou as mais físicas como a podolatria ou as de privação de sentidos e de movimentos como cordas, vendas e mordaças pode ser usada para humilhar e castigar o submisso(a). Cremes, Gelo, cera quente de velas e substâncias mentoladas também são utilizadas para amplificar os sentidos nas relações mais físicas também chamadas de "sessões". Vários artefatos podem ser usados com os mesmos intuitos como objetos de tortura física e sexual, sempre dentro das normas de segurança e bom senso.
A tortura mental é desaconselhável, por haver possibilidade de causar traumas e problemas psicológicos ao submisso. O submisso(a) que por sua vez não deve incentivar nem pressionar o seu dominador(a) a transgredir seus limites na insatisfação dos castigos e humilhações impostos. Algumas pessoas tem fantasias de sofrerem chantagens, e acabam misturando essas com os jogos D/s. As chantagens reais não são consensuais e são desaconselháveis, inclusive por serem um ato ilícito passível de punição penal.
O D/s deve ser visto como um jogo erótico de adultos, podendo ser praticado em situação que invadem o cotidiano dos relacionados. Existe a prática do 24/7 (24 horas por dia e 7 dias por semana)onde o indivíduo submisso deve ser controlado nos mínimos detalhes do seu dia, desde a roupa que veste até as coisas que come, fala e faz durante o dia.

Diferença entre D/s e SM

Existem divergêncas entre os praticantes quanto a tentivas de classificar as relações como D/s ou SM, sendo um dos fatores que contribuiu para o uso do termo BDSM, por ser mais genérico. A relação D/s diferente da SM, tende a ser mais romântica de uma certa forma por envolver supostamente mais sentimentos entre dominante e dominado podendo eventualmente se tranformar em relações muito profundas. Contudo o romantismo nesse tipo de relação não é uma unanimidade entre os praticantes. As pessoas que optam pela submissão na relação D/s, supostamente se diferenciam dos que se denominam escravos(as) pelo fato de haver mais sentimentos em relação ao dominador(a). Os escravos(as) seriam mais propensos a se importarem apenas com o prazer físico imposto pelos castigos e estariam mais ligados ao SM do que ao D/s